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Críticas de Cinema

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sombras da Noite

Em mais uma parceria com Johnny Depp, Tim Burton erra em seu novo filme.

                       Avaliação: 4  = Fraco



O cineasta Tim Burton é reconhecido por sua estética sombria, divertida e por sua parceria com o ator Johnny Depp. O seu último trabalho tinha sido "Alice no Pais das Maravilhas", que teve um sucesso estrondoso de bilheteria e uma recepção morna da crítica.


Em "Sombras da Noite", o diretor não encontrou o tom certo e acabou nos apresentando um fraco filme. O filme não foi bem recebido pela crítica, bem como não foi um sucesso de bilheteria, pois o filme faturou 75 milhões nos EUA, e não conseguiu superar o seu altíssimo orçamento de 150 milhões.


Mesmo assim, eu estava muito ansioso para conferir "Sombras da Noite", pois o filme parecia ser mais uma boa parceria de Tim Burton com Johnny Depp. Além disso, o ótimo trailer do filme tinha me deixado com mais expectativas para ver o filme. Na minha opinião, até agora, "Sombras da Noite" foi a maior decepção do ano.

No filme, no ano de 1752, Joshua, Naomi Collins e seu filho Barnabas, foram embora de Liverpool, Inglaterra, para começar uma nova vida na América. Mas um oceano não foi suficiente para escapar da misteriosa maldição que atormentava sua família. Duas décadas se passaram e Barnabas (Johnny Depp) tem o mundo aos seus pés, ou pelo menos a cidade de Collinsport, Maine.

Como Capitão do Collinwood Manor, Barnabas é rico, poderoso e um playboy inveterado, até que ele comete o erro grave de quebrar o coração de Angelique (Eva Green), uma bruxa, em todos os sentidos da palavra. Angelique condena-o a um destino pior que a morte, transformando-o em um vampiro e enterrando-o vivo. Dois séculos mais tarde, Barnabas é libertado de seu túmulo, e surge nos dias modernos.

A direção de arte e a fotografia são típicas de Burton. A cidade de Collinwood é sombria e a fotografia consegue captar cenas interessantes, como no ínicio do filme, onde Barnabas se joga de uma ponte. Também vale ressaltar que o ano de 1972 está muito bem representado no filme.

A trilha sonora do filme é razoável. Em alguns momentos, as músicas retratam bem o ano de 1972, mas também em outros momentos tropeça, como na parte em que a banda Alice Cooper toca no filme. As músicas da banda não tiveram nada a ver com a história do filme.

O universo fantástico de "Alice no País das Maravilhas" e de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" desaparece, focando mais para o lado sombrio, nos apresentado vampiros, bruxas e lobisomens.

O roteiro peca ao deixar de lado as histórias dos outros personagens, e focar mais na história de Barnabas Collins. Outra coisa que deixa a desejar no roteiro é a falta de criatividade dos roteiristas. Assim, criando os maiores clichês possíveis para o filme, o roteiro deixa a desejar.

Johnny Depp não consegue repetir as suas boas atuações em outros filmes de Burton, mas ainda sim tem seus bons momentos no filme. O personagem caiu como uma luva para Depp, mas isto não o torna genial.

Barnabas poderia ter sido interpretado por qualquer outro ator, com competência igual ou melhor. Mas no final, acredito que Johnny Depp poderia ter tido uma atuação melhor no filme.

Michele Pfeiffer não tem uma certa importância no filme, e nos apresenta uma fraca atuação. Chlöe Grace Moretz (Kick - Ass - Quebrando Tudo) está muito bem como a adolescente da família . A jovem atriz mostra talento e as suas boas atuações em outros filmes mostram que a atriz vai ter um bom futuro pela frente.

Eva Green revela um lado cômico no filme, nos apresentando uma personagem interessante, mas com o passar do tempo, a atriz vai se perdendo no filme. Talvez seja a hora de Tim Burton, não colocar Johnny Depp em de seus futuros filmes.

Sem dúvidas, "Sombras da Noite" é um dos filmes mais fracos de Tim Burton. A cena mais interessante do filme  é o momento da luta impressionante de Barnabas e Anjelique (personagem de Eva Green). Ou seja quando o filme  começa a ficar bom, de repente o longa acaba.

Até agora, "Sombras da Noite" é a maior decepção do ano e um dos piores filmes de Tim Burton. Agora resta saber se com o seu próximo filme, a animação "Frankenweenie", Tim Burton vai se redimir de Sombras da Noite. Vamos ver!

                           Eu recomendo?
                                  Não

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Drive

     Um novo héroi psicopata ao cinema. E que psicopata, viu?
                   Avaliação:  9  = Excelente



Não adianta dizer que o diretor Nicolas Winding Refn tentou copiar as mortes e a violência de filmes de diretores como" Quentin Tarantino" e " Clint Eastwood.

Toda vez que a lista dos indicados ao Oscar é divulgada, temos sempre os injustiçados. Aqueles que o público e a crítica torceram e aplaudiram, mas acabaram esquecidos pela Academia.

Em 2012, o que mais parece ter sido excluído foi Drive. Na minha opinião, o filme deveria ter sido indicado a melhor ator, melhor roteiro e melhor filme. Mas a academia desprezou o filme e só deu uma indicação ao pífio prêmio de melhor edição de som.


O diretor conseguiu criar um filme revolucionário à sétima arte, que certamente irá ficar na minha memória. Com mortes muito bem elaboradas (apesar de serem um pouco estranhas), Drive é um excelente filme de ação, que já pode ser considerado um dos melhores filmes do ano.

No filme,  um jovem que é dublê, mecânico e à noite faz trabalhos como motorista de assaltos diversos, se aproxima de sua vizinha e começa a fazer parte de sua vida. Com a saída do marido da prisão, o personagem principal do drama tem que ajudar o rapaz (e ao mesmo tempo sua nova amiga) em um roubo que pode não sair como planejado, levando todas as conseqüências à um desfecho vingativo.

Drive não é um filme leve. Pelo contrário, é extremamente pesado, por mais que seus 30 minutos iniciais possam dizer o contrário. Na minha opinião, por isso o filme foi sido esnobado pela Academia.

Algumas pessoas podem pensar que se trata de um filme de ação, dada à sinopse: Dublê e mecânico é motorista de assaltantes nas horas vagas e se apaixona por sua vizinha - que tem um filho e o marido vai sair da prisão - e quando o marido dela sai da prisão, ele o ajuda para se livrar de uma quadrilha. Porém, nada é tão leve em Drive.

Ryan Gosling, que ano passado foi muito elogiado pela crítica está fenomenal no filme. Em 'Drive', Gosling tem cenas memoráveis, como no ato inicial, onde seu personagem fica mais de 09 minutos sem falar uma palavra e, mesmo assim, é espetacular sua atuação!

Outra cena de destaque de Ryan Gosling  é a que, em um elevador, o motorista dá um beijo em sua namorada e depois quebra a cabeça de um cara. Por isso, Ryan Gosling foi o melhor ator do ano de 2011.

Mas a cena de maior destaque é a que ele, usando uma mascára, espera Nino (Ron Perlman) sair de sua pizzaria para matá-lo, e depois levá-lo para uma praia e o afogar. Foi simplesmente incrível! Parabéns, Ryan.

Carey Mulligan cada vez mais se consolida como uma das grandes jovens atrizes do mundo do cinema. A atriz, que atua mais em longas dramáticos, nos convence como uma mulher que tem que enfrentar uma fulminante paixão, ao mesmo tempo que o pai de seu filho morre.

Outras boas atuações são a de Albert Brooks e de Ron Perlman. Brooks, que até ano passado estava certo como indicado ao Oscar de melhor Ator Coadjuvante, tem uma boa atuação. E Ron Perlman é o boca suja do filme, conseguindo, em alguns momentos, nos divertir com seu personagem. O ator usa e abusa dos palavrões, mostrando quem é o verdadeiro chefe no filme.

O diretor Nicolas Winding Refn nos apresenta um novo héroi psicopata ao cinema. Ele cria um personagem que mata as pessoas de uma forma tão fria, que chega a nos impressionar. Ele tem uma direção segura, mostrando talento para o ofício.

Também vale ressaltar a bela fotografia do filme. O diretor de fotografia consegue captar cenas belíssimas de ação e de violência. Se você quer violência gratuita, você certamente irá adorar o filme, mas se você é daqueles que não gostam de muita violência, não recomendo o filme.

A trilha sonora do filme também é belíssima: nas cenas de morte, o pop eletrônico consegue dá ainda mais destaque ao longa, mostrando que o diretor Nicolas Winding Refn acerta em todos os aspectos do filme.

Os efeitos especiais estão excelentes. Quando vi o orçamento do filme (apenas 15 Milhões), não acreditei como o diretor conseguiu nos apresentar excelentes efeitos especiais com um baixo orçamento. Basta comparar os efeitos especiais de Drive e dos filmes da franquia Velozes e Furiosos.

É quase igual. Enquanto um, o orçamento foi super caro, Drive mostra que pode sim um filme ter bons efeitos especiais, mesmo com um baixo orçamento. Um exemplo nesse ano foram os efeitos especiais de "Poder Sem Limites", que foram muitos elogiados pela crítica, e olha que o orçamento foi de apenas 12 milhões.

Drive é um filme bonito sobre moralidade e heroísmo. O motorista é um herói clássico, ainda que seja um psicopata. Com seus personagens incríveis e surpreendentes, não há como o público não se interessar por este filme. O longa ainda consegue ser um filme de ação simples e empolgante, com uma violência impressionante.

Drive é um excelente filme de ação, que mesmo sendo um filme simples, é empolgante desde a primeira cena. O filme já pode ser considerado o 2º melhor filme do ano, atrás apenas de "As Aventuras de Tintim". E Ryan Gosling, o ator do ano. 


Se você ainda não viu o filme, corra direto para a locadora, e o aluge. Certamente, você não irá se arrepender.

sábado, 16 de junho de 2012

Protegendo o Inimigo

Daniel Espinosa nos apresenta um filme de ação de qualidade.
                 Avaliação: 8  = Muito Bom

O Diretor Daniel Espinosa faz sua estreia na direção de forma intensa.

Boa parte do público pode achar que este filme é mais um longa de ação com muitos clichês e que não merece ser visto.Mas os que acharam isso estão totalmente enganados. 

Protegendo o Inimigo tem momentos eletrizantes com cenas de perseguição e tiroteios, e é um dos melhores filmes de ação do ano.

No filme, Tobin Frost (Denzel Washington) é um criminoso marcado para morrer, mas ele está preso e sob a proteção da CIA. Quando o local onde ele aguardava o julgamento foi descoberto e destruído por aqueles que não querem que o seu depoimento aconteça, ele precisa ser deslocado para outro local seguro. No filme, o oficial Matt Weston (Ryan Reynolds) tem a missão dar cobertura a essa mudança de esconderijo e as chances de algo de errado acontecer são enormes.


A direção de Daniel Espinosa está boa. Em seu primeiro projeto nos Estados Unidos, o diretor já se apresenta como um cineasta que merece ser observado. O diretor teve a criatividade de nos apresentar belas cenas de ação, embora algumas sejam comuns.

A fotografia do filme é excelente. O diretor de fotografia consegue captar perfeitamente as cenas de perseguições e tiroteios. Outro destaque vai para trilha sonora, que capta suavemente a história do filme.

Denzel Washington está incrível. A forma como o ator expressa a sua determinação e coragem é impressionante. Sem dúvidas, um dos melhores trabalhos do ator na década. A química entre ele e Ryan Reynolds é interessante.


Washington conduz com convencimento o seu personagem. Dentre várias cenas, uma merece destaque como a cena em que Weston  mantém Frost  como prisioneiro em um hotel, e Frost, através do olhar dá uma dica a Matt, para não surgir possíveis ameaças. Foi incrível aquilo!


A partir do momento em que o tempo passa, Frost tem que fugir das pessoas que querem o matar. Em uma das cenas, homens invadem uma casa em que Frost estava, e ele foge heroicamente em uma perseguição.


Na minha impressão, parece que o ator nem precisou de dublê para fazer aquilo. Percebo como incrível aquele momento do filme, que eu considero a melhor parte do filme, graças a Washington. Excepcional, Denzel!Ryan Reynolds, que ano passado fez o ruim "Lanterna Verde" e o fraco " Eu queria ter a sua vida", se redime dos seus trabalhos anteriores e corre atrás para não ser engolido por Denzel Washington, conseguindo, finalmente, nos convencer como um herói de ação.  


O roteiro escrito pelo novato David Guggenheim está razoável, principalmente nos diálogos entre Reynolds e Washington. Entendo que poderia explorar melhor a trama e dá mais importância aos personagens de Vera Farmiga e Sam Shepard, pouco aproveitados no filme.


Com uma  montagem excelente, "Protegendo o Inimigo" consegue nos entreter com elaboradas cenas de perseguição, seja de carro – que são simplesmente incríveis ou de leve drama. Se você pensa em conversar com alguém no filme, não dá tempo, pois se perde cenas importantes do filme.


Também vale ressaltar os efeitos especiais do filme, principalmente, no final, nas cenas de explosão. O desfecho do filme é bastante previsível, mas o filme prende o espectador do início ao fim.


Além de tudo de bom no filme, a Cidade do Cabo é muito bem representada no texto. Existe uma cena em que os personagens de Ryan Reynolds e Denzel Washington estão em um estádio de futebol, em que Frost está fugindo de Weston.


Na minha opinião, "Protegendo o Inimigo" é um ótimo filme de ação, que conta com uma ótima estreia de Daniel Espinosa na direção, e que já pode ser considerado um dos melhores filmes de ação do ano (Não um dos melhores filmes do ano). Apenas divirta-se!

sábado, 9 de junho de 2012

Branca de Neve e o Caçador

Branca de Neve e o Caçador tem uma trama fantasiosa, mas é divertido pra caramba.

                        Nota: 8  = Muito Bom

Esse ano, tivemos dois filmes sobre a Branca de Neve. Tivemos o fraco "Espelho, Espelho Meu", que focou no lado cômico, e "Branca de Neve e o Caçador", que focou na ação e na aventura.

 Enquanto no primeiro discutia-se a feminilidade da Branca de Neve, no segundo o diretor nos presenteia com uma Branca de Neve corajosa que não faz a opção pelo amor. 

Nesta nova adaptação, Branca de Neve perde sua mãe ainda pequena, deixando ela e seu pai, o rei, inconsoláveis. Quando o reino é ameaçado, o rei sai em uma batalha contra um exército sombrio do qual salva uma moça, Ravenna. Casada com o rei, Ravenna o mata, deixa seu exército tomar o reino, exila os que eram fiéis ao rei e prende Branca de Neve na torre.

Quando Branca de Neve completa 18 anos ela consegue fugir, despertando a ira da madrastra, que envia o caçador atrás dela. Porém a malvada rainha não esperava que Branca de Neve conseguiria dar nova esperança ao reino e inspirar todos a declararem uma guerra pela liberdade.

Estreiando na direção, Rupert Sanders prova que está pronto para o ofício.Sem exageros, ele equilibra os momentos sombrios com os belos. Ainda vale ressaltar as belas imagens do filme.

O passeio de Branca de Neve pelo reino encantado é belíssimo com fadas e belíssimos animais. Além da emoção e beleza do filme, o diretor consegue, inclusive, mostrar que Kristen Stewart pode atuar bem sobre uma boa direção.

A fotografia do filme está muito boa. O diretor de fotografia do filme consegue captar belíssimas cenas do filme, mesmo que essas cenas, também,  estejam presentes nos momentos sombrios do filme.

O roteiro do filme não está muito bem, explorando pouco seus personagens. Mesmo assim os dialógos da rainha má são muito bons. O roteirista ainda criou textos de humor para os sete anões, mas sem serem satisfatórios.

As atuações do filme estão ótimas. Charlize Theron atuou intensamente como a rainha má. E sua beleza fica mais evidente na tela. Kristen Stewart se redime das suas atuações em "A Saga Crepúsculo", mostrando que pode atuar bem sobre uma boa direção.

Mas o destaque fica por conta de Chris Hermswort como o caçador. O ator nos mostra mais uma ótima atuação em sua carreira, depois de "Thor" e "Os Vingadores". O próximo trabalho do ator vai ser "A Cabana na Floresta", que estreia em agosto no Brasil.

Os efeitos especiais estão de tirar o fôlego. Com cenas  de ação muito bem elaboradas, principalmente, no final, essa nova adaptação, além de ter excelentes efeitos especiais, tem uma ótima trilha sonora.

Mas não pense que tudo no filme é maravilhoso. O filme tem alguns clichês, como na cena em que o caçador dá um beijo em Branca de Neve e ela se acorda. Essa cena foi um clichê totalmente desnecessário!

Ainda vale ressaltar o ótimo figurino do filme, com roupas muitos bonitas da rainha e o belo cenário do filme. O cenário do encantado reino onde Branca de Neve dorme com os anões é belíssimo.

"Branca de Neve e o Caçador" é um ótimo filme de ação, e considero uma das melhores adaptações do conto da Branca de Neve. Sem dúvidas, até agora, o filme pode ser considerado um dos melhores filmes de ação do ano.

Dica: Assistam ao filme legendado, pois começa com uma rápida introdução da história com narração do eficiente Chris Hemsworth, então vale a pena evitar a versão dublada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Missão Impossível: Protocolo Fantasma

Brad Bird nos apresenta um Tom Cruise afiado e constrói o filme mais divertido da série.

                         Nota: 8   Muito Bom


Missão: Impossível 4 - Protocolo Fantasma
A série Missão Impossível começou em 1996.  Estrelado por Tom Cruise e dirigido por Brian de Palma, o filme foi um grande sucesso. O sucesso foi tão grande que em 2000, ganhou uma continuação, desta vez dirigido por John Woo, e com Tom Cruise novamente no papel de Ethan Hunt.

Sua terceira parte foi dirigida por J.J. Abrams e desta vez, com um vilão interpretado por  Phillip Seymor Hoffman, e mais uma vez estrelado por Tom Cruise.

Em 2011, chega aos cinemas a quarta parte desta franquia. O novo Missão: Impossível desta vez é dirigido por Brad Bird (Os Incríveis), que nos apresenta o filme mais divertido da franquia.

No filme, acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente da IMF Ethan Hunt é desautorizado junto com o resto da agência quando o Presidente dá início ao “Protocolo Fantasma”. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um outro ataque.

Para complicar ainda mais as coisas, Ethan é forçado a assumir esta missão com uma equipe de colegas fugitivos da IMF cujos motivos pessoais ele não conhece completamente.

Com uma direção segura, Brad Bird constrói o mais divertido filme da série, conseguindo envolver o espectador com a sua ótima história. A contratação de Brad Bird foi muito boa,  pois ele arquitetou as melhores cenas de ação da franquia.
Percebo que o roteiro tropeça um pouco. 

O texto não aproveita o vilão do filme, desperdiçando o competente Michael Nyqvist em um antagonista que não possui nenhuma função no filme. Mas, ainda, assim, o roteiro nos apresenta bons diálogos entre os personagens.

Tom Cruise está muito bem como Ethan Hunt. O ator parece que nasceu para o papel de Ethan. Jeremy Renner (Os Vingadores) entra bem na franquia, mostrando disposição para o gênero de ação.

Mas o destaque fica por conta de Simon Pegg, que nos apresenta tiradas hilárias mescladas dentro das cenas de ação, principalmente no final do filme. Outra boa atuação é a de Paula Patton.

Também vale ressaltar os ótimos efeitos especiais do filme, presentes nas cenas de ação. A fotografia do filme está adequada, conseguindo captar as belas cenas do filme.

Missão Impossível: Protocolo Fantasma não dá tempo para bobagens, ele é muito mais corrido e centrado na ação. As cenas de ação são muito bem feitas, com aquele toque característica da franquia Missão Impossível.

Missão Impossível: Protocolo Fantasma é, sem dúvida,  o mais divertido filme da franquia, e para mim é um dos melhores filmes de ação de 2011. Não deixem de conferir este ótimo filme!



                 Assistam ao trailer de Missão Impossível 4:

           

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Transformers: O Lado Oculto da Lua

Visualmente impressionante, Transformers 3 é melhor que o seu segundo filme (O que não é grande coisa), mas não rende o esperado.

                           Nota: 5 = Mediano

O primeiro Transformers marcou a minha infância. Com explosôes, excelentes efeitos especiais, aquele filme foi um dos melhores filmes de ação que já assisti.

O filme foi um sucesso e resolveram lançar uma sequência para o filme. Estava esperando muito do filme, mas ele me decepcionou muito.

Então, quando resolveram lançar o terceiro filme da franquia (Transformers: O Lado Oculto da Lua), nem tive interesse em ver. Mas nesta semana, o filme estreiou na TV a cabo e resolvi dar uma chance a esse filme.

No filme, os Autobots e Decepticons se envolvem em uma perigosa corrida espacial entre os EUA e a Rússia, e uma vez mais humano Sam Witwicky (Shia Lebouf) tem de vir em auxílio de seus amigo robô. Há também novos personagens, incluindo um novo vilão, Shockwave, um transformer que governa Cybertron enquanto os Autobots e Decepticons se enfrentam na Terra.

A direção de Michael Bay está fraca. A única coisa que o diretor acertou foi nos efeitos especiais, que por sinal é o ponto alto do filme. O diretor seguiu os passos do segundo filme e não teve uma boa direção no filme.

Como falei, os efeitos especiais são o ponto alto do filme. Eles chegaram a me surpreender no final do filme, com várias explosões, cenas de ação muito bem feitas. Assim, os efeitos especiais do filme mereceram a sua indicação ao Oscar desse ano.

Shia Labeouf não está muito bem no filme como o protagonista Sam. Mas o ator consegue ter uma melhor atuação da que teve no segundo filme, mas ainda assim não rendeu o esperado.

A modelo Rosie Huntington-Whiteley, que subistituiu Megan Fox no filme está fraca como Carly. Mas em comparação com Megan Fox, ela se sai muito melhor. Josh Duhamel (Juntos Pelo Acaso) é o melhor ator no filme, principalmente no final.

Outro destaque vai para John Turturro, que nos diverte com seu jeito de ser no filme. Patrick Dempsem está razoável no filme. O ator tem bons momentos no filme, mas também tem alguns fracos momentos no filme.Também vale ressaltar que ainda tem uma divertida participação de Ken Jeong (Se Beber Não Case).

O roteiro do filme não é lá essas coisas. o roteiro nos apresenta cenas de arquivo e recriações digitais de presidentes dos EUA - entre o destino de Cybertron, o planeta devastado pela guerra civil entre Autobots e Decepticons. O roteiro é burro em algumas partes do filme, com diálogos totalmente estranhos entre os personagens.

De qualquer maneira, visualmente, Transformers 3 é o filme mais bonito desde Avatar. Com explosões reais e tridimensionais acontecendo simultaneamente, o diretor Michael Bay nos dá a impressão de ser o filme mais caro já feito, tamanha a sua qualidade.

Mas ‘Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua’ é apenas um show de cenas muito bem fotografadas com efeitos especiais deslumbrantes. Qualquer tentativa em se identificar com a história, é frustada.

Transformers 3 é melhor que o seu segundo filme, mas quem falou que superioridade significa qualidade. No final, fica apenas a sensação que o filme poderia ter sido melhor.

Na minha opinião, o filme tinha potencial para ser muito bom, mas acaba sendo somente um filme mediano.