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Críticas de Cinema

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Os Mercenários 2

       Sylvester Stallone volta com ação, mas muita ação!

                                 Avaliação: 7,5


Depois de um longo recesso, estou de volta com as críticas. 

Gostei do primeiro filme, e estava esperando mais uma vez que o filme tivesse um roteiro raso, uma história sem pé nem cabeça, com apenas empolgantes cenas de ação para diversão. 

Mais uma vez, Sylvester Stallone e e sua equipe botaram pra quebrar  na sequência de "Os Mercenários". A reunião dos grandes protagonistas dos clássicos de ação é o ponto forte do filme.

No filme, Barney Ross (Sylvester Stallone), Lee Christmas (Jason Statham), Yin Yang (Jet Li), Gunnar Jensen (Dolph Lundgren), Toll Road (Randy Couture) e Hale Caesar (Terry Crews), com os novos membros Billy the Kid (Liam Hemsworth) e Maggie (Yu Nan) a bordo, são reunidos quando o Sr. Church (Bruce Willis) convoca Os Mercenários para assumirem um trabalho aparentemente simples. A tarefa parece dinheiro fácil para Barney e seu bando de mercenários experientes.





Mas quando as coisas dão erradas e um deles é violentamente assassinado por um vilão vivido por Jean Claude Van Damme, os mercenários  são forçados a buscarem vingança em um território hostil, onde as probabilidades estão contra eles. Decididos pela vingança, a equipe forma uma faixa de destruição através de forças opostas, causando estragos e acabando com uma ameaça inesperada em cima da hora.

O roteiro é mediano e possui poucas falas, mas o diretor Simon West compensa com muita ação e muita violência. Não espere muita coisa dessa sequência (roteiro, fotografia, história etc...), só espere um filme onde a diversão está garantida.

A direção é boa, mas falha na condução  da história. Seu único mérito é criar empolgantes cenas de ação. A fotografia também deixa a desejar. Em alguns momentos não consegui analisar as imagens do filme.




Por sua vez, as atuações estão muito boas. Sylvester Stallone possui momentos engraçados no filme e possui uma atuação divina no final. Jason Stathan também se destaca, principalmente na cena do padre.

Randy Couture não possui quase nenhuma fala, e só faz atirar. Terry Crews dá uma de machão e faz cara de mau enquanto atira, dizendo quem é que manda.  Bruce Willis se destaca em meio aos colegas de profissão e demonstra seu talento nato para filmes de ação.

Liam Hensworth (irmão de Chris Hensworth), embora com reduzida atuação, também brilha, mostrando que terá um bom futuro pela frente. E Jean-Claude Van Damme, consegue criar um vilão interessante e à altura de seu talento. 




E como não falar de Chuck Norris e Arnold Schwarzenegger. Norris, considerado o Deus dos filmes de ação, tem as melhores e mais divertidas tiradas cômicas. Já Scwarzenegger tira onda, e fala frases engraçadas como: "Eu voltei " (fazendo referência a Exterminador do Futuro) e "Só falta o Rambo".

Dolph Lundgren deixa a desejar. E Jet Li faz uma breve participação (mas boa) de 15 minutos. A trilha sonora não é muito adequada, e o que não pode faltar em um filme de ação, é uma boa trilha sonora. Assim, entendo que houve omissão dos criadores.

O ponto alto do filme são os efeitos especiais que são excelentes. Cenas de destruições, tiroteios, violência etc..., faz com "Os Mercenários 2" seja um filme muito interessante para se curtir em um sábado a tarde. 



Talvez se ele não tivesse uma história sem pé nem cabeça, poderia ter dado uma nota mais alta para esse filme. Ou seja, não vá ao cinema esperando inteligência e coerência. "Os Mercenários 2" é o tipo de filme que vai levar os jovens ao cinema para se conhecer um pouco da ação oitentista desses grandes astros de ação. Por exemplo, na sala onde assisti o filme, a maior parte do público era composto por jovens.


Essa sequência se iguala a qualidade do primeiro filme, com mais astros, mais violência, e mais ação, muita ação. Recomendo!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Que me desculpem os fãs de "Os Vingadores e Homem Aranha", mas espetacular mesmo é o "Batman"

       Avaliação:    10.0 = Sensacional

O filme mais esperado do ano chegou aos cinemas brasileiros nessa sexta. Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, última parte da trilogia de Batman sob o comando de Christopher Nolan, mesmo tendo 2 horas e 45 Minutos, é um filme espetacular e consegue ser um pouco melhor que seu segundo filme.

Que "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" ia ser muito bom, já estava claro. Mas o filme foi além disso: Foi sofrido, incrível e inspirador. Christopher Nolan encerra a franquia com o pé direito, deixando uma possível história para um diretor que deseje criar um novo Batman.

Batman Begins foi um bom filme, mas deixou algumas pessoas desconfiadas. 03 anos depois, lançaram Batman - O Cavaleiro das Trevas, que simplesmente foi fantástico, com destaque para a excelente atuação de Heath Ledger, que morreu meses antes do filme estrear.


No filme, Harvey Dent, o Duas Caras, morreu mas deixou, supostamente, um legado de justiça em Gothan City. Oito anos depois, a Lei Dent colocou na cadeia um bando de criminosos, Gothan é uma cidade tranquila, Batman sumiu e Bruce Wayne está recluso. Mas um mercenário cheio de má intensão, Bane, quer colocar fogo em Gothan - literalmente. O bilionário Wayne vai precisar sair de seu casulo, mesmo relutando em colocar Batman de volta às ruas.

Nesta jornada em que precisa resgatar a confiança em si mesmo e nas pessoas que o cercam, Wayne/Batman acaba esbarrando em duas mulheres que podem ser decisivas em seu destino - a ladra Selina Kyle e a ambientalista Miranda Tate - e em um jovem policial, John Blake, que questiona a veracidade da idolatria a Harvey Dent.

O roteiro é excepcional. Os dialógos são inteligentes, mas os roteiristas nem se preocuparam em fazer um roteiro espetacular, pois o filme tem muitas cenas de ação, ao som da magistral trilha sonora do filme.

A direção é incrível. Nolan vai enrolando o público, até o seu final sensacional. Ele apenas não fez  um filme muito bom, mas foi além disso: elaborou um filme sofrido, emocionante e inspirador. Ele deixa a franquia com o pé direito, provando que é um dos melhores diretores dos últimos anos.


As atuações estão excelentes. Christian Bale mostra que o personagem caiu como uma luva para ele. E ele ainda conseguiu uma coisa muito importante: não ser esmagado pelas outras fantásticas atuações. Uma coisa boa que Nolan fez foi seguir as mesmas cenas das Hqs. A cena em que Bane quebra a coluna de Batman é igualzinha aos gibis.

Outro destaque é Tom Hardy, dando um show como Bane. As pessoas que o conhecem pelo filme "Guerra é Guerra" poderão não reconhecer o ator. A fala dele é incrível, e confesso que as vezes me deu um pouco de medo.

Anne Hattahway está bem, mas qualquer atriz poderia ser a mulher gato. Ela salvou a personagem, Mulher Gato, do desastre depois do horrível filme em 2004. Além disso, a atriz consegue dar um charme a mais ao filme, principalmente, para o filme não ficar só na pancadaria.

A atriz foi tão elogiada pela crítica, que já é cotada  para estreiar em um novo filme da Mulher Gato. Mas o desempenho dela comparando com as as outras atuações do filme, ela é esmagada por Tom Hardy, Joseph Gordon Levitt e Christian Bale.


Na minha análise, o maior destaque do filme é o jovem ator Joseph Gordon Levitt. O ator já vem sendo elogiado em seus outros filmes. Gordon-Levitt  ganha peso e cara de homem, e comprova a posição alcançada em "A Origem", como potencial astro de filmes de ação. E acho que ele merecia uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante.

O menininho de "500 dias Com Ela" amadurece e, sem dúvidas, já é uma das maiores revelações do cinema nos últimos anos. Marion Cotillard é a única decepção do elenco, que mostra uma atuação muito abaixo da sua capacidade.

E Gary Oldman e Morgan Freeman dão um show como Gordon e Lucius Fox. Eles preenchem muito bem todas as lacunas restantes com seus respectivos papéis na história. Outro que merece destaque é Michael Caine como Alfred.

Claro que não é fácil conseguir fazer um vilão inesquecível como o Coringa, mas Bane consegue se manter no patamar dele. Desde os primeiros 15 minutos desse filme, já percebia-se que ele iria ser sensacional.


Os efeitos especiais são excelentes. O cenário da prisão onde Batman fica por um tempo é impressionante. As cenas de ação são muito boas.

Sempre ao som da espetacular trilha sonora, menos na épica cena em que Bane quebra a costela de Bruce. A trilha sonora de Hans Zimer é magistral. Se não fosse por ela, talvez esse filme poderia ser ruim. As cenas de ação sem essa tensa trilha sonora não poderiam existir. Parabéns ao compositor!

Assistir Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge vai permitir muitos sorrisos aos rostos dos fãs. Christopher Nolan encerra a sua trilogia de forma grandiosa e já deixa os fãs com saudade.



Batman - O Cavaleiro das Trevas é o melhor filme de Super Héroi do ano, desbancando os Vingadores e  o Homem Aranha. Na minha opinião já pode ser considerado o melhor filme do ano. 

Eu posso resumir esse filme em uma palavra: Sensacional!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Valente

Depois de Carros 2, Pixar faz seu segundo filme mediano.

                  Avaliação:   5,0 = Mediano

Confesso que para mim, os filmes da Pixar são verdadeiras obras primas. A trilogia Toy Story, Monstros S.A, Ratatouille, Procurando Nemo, Os Incríveis e Up marcaram minha infância. Wall- E foi um bom filme, mas não mereceu está nessa lista.

Até eu não assistir Valente, o único filme da Pixar que eu não gostei muito foi Carros 2. Estava muito ansioso para conferir o filme, mas ele me decepcionou um pouco, por ser um filme da grande Pixar.

No filme, Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane).


Involuntariamente, os atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos antes que seja tarde demais.

O roteiro é fraco. Ele peca em uma coisa essencial num filme de animação: a ausência de piadas para as crianças. Na sala onde eu assisti o filme, quase nenhuma criança sorriu, e o meu primo de 6 anos perguntou para mim: Por que eu não achei engraçado esse filme?

Os roteiristas criaram diálogos recheados de aventura e não de comédia. Enquanto nos outros lindos filmes da Pixar, os roteiristas não se esqueceram das crianças, mas nesse eles se esquecem. A dublagem brasileira do filme contou com a participação de Rodrigo Lombardi e Murilo Rosa.


Mas o cenário do filme é belo. Com belíssimas florestas e lindos castelos, eleé um dos pontos altos de Valente. Mas o que mais me impressionou nesse filme foi a relação de mãe e filha. No início a relação era conturbado, mas depois que a mãe de Merida se transforma em urso, a relação delas é comovente.

A trilha sonora é belíssima. Com músicas muito bem feitas, a trilha sonora é o ponto alto do filme. Também vale ressaltar os efeitos especias do filme, registrando cenas muito bonitas. Sem dúvidas, os aspectos técnicos (Cenário, Efeitos Especiais e fotografia) salvam Valente do desastre.

A fotografia é agradável. O diretor de fotografia captou cenas essenciais para o desenvolvimento do filme, principalmente as cenas mágicas na floresta no final do filme. Não considero Valente uma decepção, mas sim um filme que não apresentou a magia dos outros longas da Pixar.



A direção é um pouco fraca. O diretor não soube ter uma boa história na mão, e junto com os roteiristas criou os maiores clichês possíveis para o filme. No ínicio do filme, Merida é uma sonhadora, mas do meio pro fim ela é apenas uma mulher comum.

Valente não consegue ser o que os outros filmes da Pixar foram. É apenas um mediano filme de animação, que apenas não considero uma decepção, pois desde os trailers, não era possível aguardar  muita animação para o filme.

Recomendo apenas para aqueles que quiserem assistir um filme em família, mas talvez nem seu filho ou filha irá gostar muito do filme.

domingo, 15 de julho de 2012

O Espetacular Homem Aranha

                   O ressurgimento de um héroi.                     

            Avaliação:     8,0 = Muito Bom

Confesso logo que sou fã da franquia Homem Aranha. Quando eu era pequeno, não sei quantas vezes eu assisti o primeiro e o segundo filme, mas sei que foram muitas. Aqueles dois primeiros filmes marcaram a minha infâcia, e considero  grandes filmes da Marvel.

Quando o terceiro filme foi lançado, fui correndo para o assistir. Comprei um dia antes o ingresso e também gostei do terceiro filme.  Esse ano quando verifiquei que seria lançado um novo filme do Homem Aranha, pensei de imediato duas coisas: Deve ser um filmaço! e Quem será o novo vilão desse filme?

Mas quando vi que se tratava de um reboot, fiquei com um pouco de dúvida se iria gostar desse filme.  Fiquei pensando  se havia necessidade em se contar a história dos pais do Peter. Não seria melhor ter um Homem Aranha 4 do que ter um novo Homem Aranha recontando a história?

foto de O Espetacular Homem-Aranha

Mesmo assim, fui conferir o filme neste domingo, sem esperar  muito dele. Quando o filme "O Espetacular Homem Aranha" começou, pensei que o filme ia ser chato. O ínicio foi sem criatividade, mostrando a história dos pais de Peter. Para minha surpresa, depois o filme se soltou e se apresentou como um ótimo filme de ação.

No filme, Peter Parker (Garfield), um estudante rejeitado por seus colegas e que foi abandonado por seus pais ainda criança, é criado por seu Tio Ben (Sheen) e pela Tia May (Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como ele se tornou a pessoa que é hoje. Peter também está começando uma história com sua primeira paixão, Gwen Stacy (Stone), e juntos eles lidam com amor, compromissos e segredos.

Quando Peter descobre uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai, ele começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Ifans), antigo sócio de seu pai. Procurando por respostas e uma conexão, Peter comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem que tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói.

foto de O Espetacular Homem-Aranha

O novo diretor é Marc Webb, que dirigiu o simpático "500 Dias com Ela". Ele mostra uma direção segura, conseguindo não fazer um Homem Aranha cheio de clichês, mas sim um inteligente filme de ação. Ele conseguiu se manter no mesmo patamar de Sam Raimi, diretor dos três primeiros filmes.

O roteiro é um pouco fraco. Os dialógos são muito focados em direção as crianças. Outra coisa que eu não gostei no roteiro foi também o fato de não criar situações engraçadas para o Homem Aranha. Se no primeiro filme, Tobey Maguire se mostrava um pessoa atrapalhada e imatura, nesse novo filme, o Aranha é mais maduro.

Andrew Garfield mostra uma ótima pérfomance no filme. Ele se mostra uma grande revelação, depois da sua ótima atuação em "A Rede Social". Mas em comparação com Tobey Maguire, eu prefiro um pouco o Maguire.


foto de O Espetacular Homem-Aranha

Emma Stone também nos apresenta uma boa atuação. A jovem atriz, que fez o ótimo "Histórias Cruzadas" mostra mais uma vez talento, provando que ela terá um futuro brilhante pela frente. Outro destaque fica por conta de Rhys Ifans como o Doutor Connors. A criação digital do Lagarto, por meio de captura de movimentos, é excelente.

Os efeitos especiais são de primeira. As cenas de destruição de Nova York, causadas pelo lagarto estão excelentes. A cena em que o Homem Aranha pula de um prédio no final do filme é incrível. A Sony Pictures, que comprou o direitos do Aranha, mostra que consegue fazer um bom filme do héroi.

Além de se firmar como um diretor louvável , Marc Webb se mostra extremamente à vontade com o diretor de fotografia, trazendo cenas de tirar o fôlego. O diretor mostra que terá um bom futuro pela frente.
 

foto de O Espetacular Homem-Aranha

Claro que "O Espetacular Homem Aranha" não é uma obra prima, mas ele consegue se manter no patamar de "Os Vingadores". Ele é um ótimo filme de ação, mostrando que mesmo sendo um reboot, consegue encantos para surpreender. E que venha o seu segundo filme! Recomendo a todos!

Obs: O filme tem uma importante cena pós créditos.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

American Pie - O Reencontro

Esse novo American Pie não é melhor que os  2 primeiros filmes, mas mesmo assim ele rende muitas gargalhadas.


                    Avaliação: 8  = Muito Bom

A franquia American Pie começou em 1999 com o seu primeiro filme.  No início, ninguém estava esperando muito do filme, mas ele foi o maior sucesso e conquistou gerações. Eu adorei o filme, e, certamente, pode ser considerado um dos melhores filmes de comédia da década.


Dois anos depois, foi lançado o segundo filme da franquia, que também foi um sucesso de crítica e bilheteria. Quando foi lançado o terceiro filme em 2003, muita gente achou que seria o último filme da franquia.


Em seguida, foram lançados outros filmes da franquia direto em DVD, sem o elenco original. Por fim, 09 anos depois, decidiram fazer um quarto filme, mostrando o reencontro dos personagens. O filme não é melhor que os seus dois primeiros, mas rende muitas risadas.




No filme, dez anos após a formatura, Jim (Jason Biggs), Michelle (Alyson Hannigan), Stifler (Seann William Scott), Finch (Eddie Kaye Thomas), Kevin (Thomas Ian Nicholas) e Vicky (Tara Reid) e o resto do grupo organizam um encontro para lembrar os bons tempos e acabam descobrindo que, apesar de mais velhos, continuam sendo adolescentes para muitas coisas. Todos têm história para contar, como Stifler que anda passando o maior sufoco nas mãos do atual chefe, mas continua só querendo saber de zoação. E até o pai do Jim (Eugene Levy) vai entrar nessa história de reencontro e a mãe de Stifler (Jennifer Coolidge) também está nessa.



O roteiro é o ponto alto do filme. Os diálogos de Stifler são muito engraçados, principalmente quando ele menciona o Facebook. Além disso a piada com Ricky Martin é hilária. As boas e velhas piadas  do grupo comandado por Jim Levenstein estão de volta, provando que os atores não ficaram velhos para fazer uma zona total.


O destaque do filme é Sean Willian Scott, que está super engraçado como Steve Stifler. O ator mostra porque foi uma das maiores revelações da comédia na década. Eddie Kaye Thomas e Thomas Ian Nicholas entregam, apenas, atuações feijão com arroz no filme como Finch e Kevin.






Além disso, Jason Biggs está bem como Jim. O ator comanda as boas e velhas sacanagens do grupo. Ele entrega uma atuação um pouco séria, mas mesmo assim divertida. Eugeny Levy é outro destaque do filme como o pai de Jim. A cena mais engraçada dele é quando ele fica bêbado e comete as maiores loucuras.


A trilha sonora é muito boa. Com músicas divertidas, a trilha consegue dar um up a mais ao filme. O fato de o filme não se levar muito a sério é um trunfo. Os atores não se preocupam em fazer um filme espetacular, mas sim fazer um filme bom, que rende muitas risadas. 


Percebo que o filme tem duas frases muito engraçadas.Uma frase é revelada por Jim que tinha guardado no anuário da escola, antes de saber que Rick Martin era gay. A frase era: "Que eu tenha a vida sexual de Rick Martin" (Considerando que antes Rick Martin era um pegador de mulheres, e não havia assumido ser gay) . Aquilo foi hilário!


Outra frase de destaque, é a que Stifler fala o seguinte: "É, o segundo grau foi foda. Aí a gente se formou e todo mundo começou a ter emprego, casar, ter filhos e essas coisas estúpidas" . Salve, Steve Stifler!

Os personagens parecem mais maduros, com exceção de Stifler. Jim se casou e teve um filho, Kevin também se casou, Finch viajou pelo mundo e Oz virou um apresentador de TV. Mas Stifler continua brincalhão,só querendo saber de sexo.

É certo que American Pie é um filme um pouco bobo. Mas ele consegue fazer o público se descontrair. Sem dúvidas, isso já é um mérito. 


A direção é boa. Os diretores criaram situações hilárias para os personagens. Mas a cena da panela transparente, onde Jason Biggs fica pelado é uma verdadeira bobagem e houve um exagero tremendo.


American Pie - O Reencontro é um ótimo filme de comédia, que consegue ficar no patamar dos dois primeiros filmes. Já pode ser considerado um dos melhores filmes de comédia do ano. Não leve a sério o longa, apenas divirta-se com esse novo American Pie! Recomendo a todos!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

E aí... Comeu?

Mais um filme sem pé nem cabeça do cinema brasileiro, mas que ainda em alguns momentos consegue divertir.

                     Avaliação: 5  = Mediano

Neste ano, o cinema brasileiro parece que não está muito bem na produção de seus filmes. Obras que buscavam uma grande bilheteria, como "Reis e Ratos" e "Billi Pig" acabaram sendo um fracasso de crítica e de bilheteria.

Obras muito elogiadas, como "Dois Coelhos", "Heleno" e "Xingu" não conseguiram uma boa bilheteria. E para a nossa indiganação, o criticadíssimo "As Aventuras de Agamenom" foi a maior bilheteria do cinema brasileiro em 2012.

A nova aposta , o filme "E aí... Comeu?",  parecia ter encontrado seu público, pois estreiou bem na bilheteria brasileira.  Mas, fui conferir o filme nesta quinta e o resultado não foi lá essas coisas,  mas ainda assim  o filme conseguiu me tirar algumas risadas.



No filme,  Fernando, Honório e Fonsinho são três amigos de infância que, diante da ‘nova mulher’, tentam entender o papel do homem no mundo atual. Fernando (Bruno Mazzeo) é um arquiteto talentoso que acaba de ser deixado por Vitória (Tainá Muller). Ainda tentando entender os motivos da separação, conhece Gabi (Laura Neiva), uma linda adolescente.

Para sua surpresa, ela passa longe do clichê da ninfeta ingênua. É inteligente, bem resolvida e muito madura. Honório (Marcos Palmeira), jornalista, é o machão à moda antiga. Casado com a linda e independente Leila (Dira Paes),  suspeita que está sendo traído. Fonsinho (Emilio Orciollo Netto) é um escritor conquistador de mulheres. Solteiro convicto, nunca se casou e nunca conseguiu terminar um livro. Sua maior crítica é a garota de programa Alana (Juliana Schalch), por quem ele acaba se apaixonando. Reunidos no bar Harmonia, eles tentam resolver seus problemas. 



O que funciona no roteiro do filme é o fato da história não se levar a sério demais. Isso fica claro logo no ínicio do filme. Os três personagens se reunem em uma mesa de bar, e qualquer assunto é permitido.

Os diálogos são politicamente incorretos, recheados de palavrões, mas o final do filme é bastante previsível. Os diálogos em alguns momentos são engraçados, mas o excesso de palavrões nas piadas prejudica um pouco o filme.

A direção é de Felipe Joffily, que tinha dirigido outra bobagem que faturou bastante, "Muita Calma nessa Hora" (2010). Mas esse era voltado para pessoas mais jovens, o de agora é voltado para uma audiência adulto.
Como era de se esperar, a direção é fraca. O diretor se preocupou mais em ter um filme com um orçamento barato, do que nos apresentar um bom filme com um orçamento mais caro, pois mais da metade do filme se passa em uma mesa de bar.

Bruno Mazzeo está sem carisma e acaba nos entregando uma fraca atuação no filme. O ator, que ano passado foi muito criticado por "Cilada.Com", volta em uma mediana comédia adulta. Marcos Palmeira consegue algumas boas piadas, nos entregando uma boa atuação, principalmente nas cenas em que ele pensa que está sendo traído.

Todavia, o destaque fica por conta de Emilio Orciolo Neto, como Afonsinho. O seu personagem é super engraçado, proporçionando os momentos mais engraçados do filme. Outras boas atuações são a de Seu Jorge e Dira Paes.


 A trilha sonora é boa. Com músicas muito divertidas, ela consegue preencher os momentos em que os atores se perdem no filme. Mas a fotografia do filme não está muito boa. Ela não consegue captar cenas interessantes, talvez porque o filme se passe mais da metade em um bar.

Produzido por grande parte do elenco, E aí... Comeu? parece ser muito mais um filme que apresenta um bando de atores querendo se divertir em uma mesa de bar, do que nos apresentar um filme brasileiro de qualidade.

E aí... Comeu? tem algumas cenas engraçadas, mas no geral percebe-se que ele é mais um filme sem pé nem cabeça do cinema brasileiro, sendo apenas um mediano filme de comédia. Infelizmente, mais uma vez o cinema brasileiro pisa na bola. Não recomendo!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sombras da Noite

Em mais uma parceria com Johnny Depp, Tim Burton erra em seu novo filme.

                       Avaliação: 4  = Fraco



O cineasta Tim Burton é reconhecido por sua estética sombria, divertida e por sua parceria com o ator Johnny Depp. O seu último trabalho tinha sido "Alice no Pais das Maravilhas", que teve um sucesso estrondoso de bilheteria e uma recepção morna da crítica.


Em "Sombras da Noite", o diretor não encontrou o tom certo e acabou nos apresentando um fraco filme. O filme não foi bem recebido pela crítica, bem como não foi um sucesso de bilheteria, pois o filme faturou 75 milhões nos EUA, e não conseguiu superar o seu altíssimo orçamento de 150 milhões.


Mesmo assim, eu estava muito ansioso para conferir "Sombras da Noite", pois o filme parecia ser mais uma boa parceria de Tim Burton com Johnny Depp. Além disso, o ótimo trailer do filme tinha me deixado com mais expectativas para ver o filme. Na minha opinião, até agora, "Sombras da Noite" foi a maior decepção do ano.

No filme, no ano de 1752, Joshua, Naomi Collins e seu filho Barnabas, foram embora de Liverpool, Inglaterra, para começar uma nova vida na América. Mas um oceano não foi suficiente para escapar da misteriosa maldição que atormentava sua família. Duas décadas se passaram e Barnabas (Johnny Depp) tem o mundo aos seus pés, ou pelo menos a cidade de Collinsport, Maine.

Como Capitão do Collinwood Manor, Barnabas é rico, poderoso e um playboy inveterado, até que ele comete o erro grave de quebrar o coração de Angelique (Eva Green), uma bruxa, em todos os sentidos da palavra. Angelique condena-o a um destino pior que a morte, transformando-o em um vampiro e enterrando-o vivo. Dois séculos mais tarde, Barnabas é libertado de seu túmulo, e surge nos dias modernos.

A direção de arte e a fotografia são típicas de Burton. A cidade de Collinwood é sombria e a fotografia consegue captar cenas interessantes, como no ínicio do filme, onde Barnabas se joga de uma ponte. Também vale ressaltar que o ano de 1972 está muito bem representado no filme.

A trilha sonora do filme é razoável. Em alguns momentos, as músicas retratam bem o ano de 1972, mas também em outros momentos tropeça, como na parte em que a banda Alice Cooper toca no filme. As músicas da banda não tiveram nada a ver com a história do filme.

O universo fantástico de "Alice no País das Maravilhas" e de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" desaparece, focando mais para o lado sombrio, nos apresentado vampiros, bruxas e lobisomens.

O roteiro peca ao deixar de lado as histórias dos outros personagens, e focar mais na história de Barnabas Collins. Outra coisa que deixa a desejar no roteiro é a falta de criatividade dos roteiristas. Assim, criando os maiores clichês possíveis para o filme, o roteiro deixa a desejar.

Johnny Depp não consegue repetir as suas boas atuações em outros filmes de Burton, mas ainda sim tem seus bons momentos no filme. O personagem caiu como uma luva para Depp, mas isto não o torna genial.

Barnabas poderia ter sido interpretado por qualquer outro ator, com competência igual ou melhor. Mas no final, acredito que Johnny Depp poderia ter tido uma atuação melhor no filme.

Michele Pfeiffer não tem uma certa importância no filme, e nos apresenta uma fraca atuação. Chlöe Grace Moretz (Kick - Ass - Quebrando Tudo) está muito bem como a adolescente da família . A jovem atriz mostra talento e as suas boas atuações em outros filmes mostram que a atriz vai ter um bom futuro pela frente.

Eva Green revela um lado cômico no filme, nos apresentando uma personagem interessante, mas com o passar do tempo, a atriz vai se perdendo no filme. Talvez seja a hora de Tim Burton, não colocar Johnny Depp em de seus futuros filmes.

Sem dúvidas, "Sombras da Noite" é um dos filmes mais fracos de Tim Burton. A cena mais interessante do filme  é o momento da luta impressionante de Barnabas e Anjelique (personagem de Eva Green). Ou seja quando o filme  começa a ficar bom, de repente o longa acaba.

Até agora, "Sombras da Noite" é a maior decepção do ano e um dos piores filmes de Tim Burton. Agora resta saber se com o seu próximo filme, a animação "Frankenweenie", Tim Burton vai se redimir de Sombras da Noite. Vamos ver!

                           Eu recomendo?
                                  Não