Cabeçalho

Críticas de Cinema

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Crítica:Winter,O Golfinho

Winter, O Golfinho

Winter, O Golfinho

Dolphin Tale
EUA , 2011 - 112 min.
Drama
Direção:
Charles Martin Smith
Roteiro:
Karen Janszen, Noam Dromi
Elenco:
Harry Connick, Jr., Nathan Gamble, Ashley Judd, Kris Kristofferson, Morgan Freeman, Jim Fitzpatrick
Nota:
7,0
Winter - O Golfinho
Winter - O Golfinho
Winter - O Golfinho
Depois que Marley e Eu levou milhões de pessoas ao cinemas e provocou quilolitros de lágrimas, vale a pena dizer que em Winter, O Golfinho (Dolphin Tale, 2011) o cachorro não morre no final. Porém, assim como no filme canino, a história do mamífero aquático vai fazer muita gente sair do cinema soluçando e com os olhos inchados. Por isso, prepare-se! O filme, baseado em fatos, conta a história da golfinho Winter, que aparece na telona interpretando a si mesma na história do animal que tem seu rabo preso em uma armadilha de caranguejos e tem sua cauda amputada. A história real aconteceu em 2006, na Flórida. Após o acidente, Winter foi levada ao Hospital Marinho de Clearwater.

Contra todas as probabilidades, ela primeiro aprende a nadar sem a cauda, como uma cobra. O problema é que o corpo de um golfinho não foi criado para fazer movimentos laterais e a nova forma como ela estava se movimentando causaria problemas e dores que levariam ao seu sacrifício.

Com a ajuda de todas as pessoas do hospital, de um especialista em próteses e da amizade e perseverança do menino que a salvou (pelo menos na versão para o cinema), Winter sobrevive e depois aprende a nadar utilizando uma cauda artificial que tem funções semelhantes de sua cauda natural. A história, além de comovente, chama atenção da grande mídia pela forma com que pessoas em dificuldade vêm no animal uma força extra para continuarem lutando.

O roteiro foi adaptado para o cinema utilizando arcos dramáticos que geram desconfianças de que tudo vai realmente dar certo no final, tem em um pelicano o seu alívio cômico, e a trilha sonora faz o resto, catalisando as emoções. As atuações das crianças estão convincentes o suficiente para fazer o resto e, bom, tem o Morgan Freeman.

A fórmula, apesar de conhecida e previsível, é perfeita para um bom fim de tarde em que a família toda vai ao cinema reunida e sai feliz com a mensagem e a história. Não há nada de inovador, mas está tudo tão bem encaixado que fica difícil não indicar o filme. Dá até para imaginar que depois dele várias crianças resolvam fazer oceanografia, biologia marinha ou veterinária. Fato é que, "seguindo os passos" de Flipper, Winter certamente ainda vai embalar muitas sessões da tarde por aí.